O papa Francisco condenou nesta segunda-feira o brutal e sem sentido ato de violência cometido ontem em um hospital da cidade de Quetta, no oeste do Paquistão e capital da província de Baluchistão, que matou 71 pessoas, sendo 50 advogados.
O cardeal secretário de Estado do Vaticano, Pietro Parolin, enviou, em nome do pontífice, estas considerações em uma mensagem na qual expressou suas condolências aos familiares das vítimas.
Profundamente entristecido ao saber das numerosas vítimas do ataque a um hospital em Quetta, o papa envia suas sinceras condolências aos parentes das vítimas, às autoridades e a toda a nação, enquanto garante as suas orações pelos feridos deste brutal e sem sentido ato de violência. O papa invoca a todos que estão de luto e que foram afetados pela tragédia, dons divinos de consolação e força, disse.
Um homem com oito quilos de explosivos detonou as bombas na entrada do setor de emergências do Hospital Civil de Quetta, o mesmo local para onde tinha sido levado o presidente da Associação de Advogados de Baluchistão, Bilal Anwar Kasi.
O grupo talibã Jamaat-ul-Ahrar, cisão do principal grupo insurgente do Paquistão, o Tehrik-e-Taliban Pakistan (TTP), reivindicou a autoria do atentado. Posteriormente, o grupo terrorista Estado Islâmico (EI) também reivindicou a autoria do massacre em comunicado divulgado por sua agência de notícias Amaq.
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