Um alto comandante do grupo extremista Estado Islâmico chefiou a tentativa de ataque contra um avião na Austrália, informou a Polícia nesta quinta-feira.
Esta ajuda veio de um alto membro do Estado Islâmico, declarou o vice-comissário da Polícia Federal australiana, Michael Phelan, referindo-se ao suspeito como um comandante.
A polícia também frustrou uma segunda tentativa envolvendo um dispositivo de dispersão química, projetado para liberar sulfato de hidrogênio altamente tóxico nos estágios iniciais.
Não só detivemos o explosivo que se acreditava estar no avião, mas também detivemos o dispositivo destinado à dispersão química, disse Phelan.
O líder do grupo EI enviou componentes como carga internacional para os homens que participaram do complô, e os instruiu sobre como construir uma bomba, afirmou a polícia.
Há alguma especulação sobre por que o plano não foi adiante. Não passou do check-in, explicou Phelan.
Para ele, este foi um dos planos mais sofisticados que já foi tentado em solo australiano.
A Polícia trabalha com a hipótese de que o ataque teria sido suspenso porque o dispositivo – disfarçado como um moedor de carne – era pesado demais para passar na bagagem.
O destino do voo não foi revelado, embora alguns informes anteriores tenham sugerido que a aeronave saísse de Sydney com destino a Abu Dhabi, nos Emirados Árabes. No início da semana, a companhia Etihad Airways confirmou que trabalhava com autoridades australianas em sua investigação.
Quatro homens foram presos durante incursões em Sydney no sábado.
Dois deles – irmãos com 32 e 49 anos – foram denunciados na quinta-feira por planejar e preparar ato terrorista e serão ouvidos no tribunal na sexta-feira.
Um homem foi liberado sem acusação e outro ainda está sendo interrogado.
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