A Rússia foi atingida por vários atentados em 2017: o mais sangrento deles deixou 15 mortos em abril, no metrô de São Petersburgo, mesma cidade onde uma explosão ocorrida ontem foi classificada como ato terrorista pelo presidente Vladimir Putin.
As autoridades russas anunciam, com frequência, que conseguiram desmantelar planos de atentados por parte, sobretudo, do grupo extremista Estado Islâmico (EI), ou de sua filial russa do Emirado do Cáucaso.
Confira abaixo os principais atentados cometidos em 2017 na Rússia:
– 3 de abril de 2017: um atentado suicida a bomba no metrô de São Petersburgo (noroeste) deixou 15 mortos e dezenas de feridos. Originário do Quirguistão, uma ex-república soviética da Ásia Central, o suspeito morreu no ataque. O grupo pouco conhecido e ligado à rede Al-Qaeda Batalhão do imã Chamil assumiu a autoria do atentado.
Desde a explosão de um avião em pleno voo, em outubro de 2015, a Rússia não era tão duramente atingida. O voo ligava o Egito à Rússia e levava 224 pessoas a bordo. O ato foi reivindicado pelo EI.
– 6 de abril: o EI assume o assassinato de dois policiais em Astrakhan, no sul da Rússia. Em outro ataque, também em Astrakhan, três soldados da Guarda Nacional ficaram feridos.
– 19 de agosto: na Sibéria Ocidental, um homem ataca pedestres com uma faca no centro de Sourgout e deixa sete feridos. O autor da agressão, que tentou resistir à Polícia, foi abatido. O EI disse ser responsável por mais esse episódio de violência.
– 28 de agosto: um policial é morto, e outro fica ferido, no ataque a faca assumido pelo EI no Daguestão, uma república instável do Cáucaso russo. Dois agressores foram mortos.
Nestes dois últimos casos, as autoridades russas abriram investigações por tentativa de homicídio, e não por ato terrorista, apesar das reivindicações do EI.
– 3 de outubro: o EI reivindica um ataque, no qual dois policiais foram mortos no Daguestão.
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