Treze civis gravemente doentes foram retirados da região cercada de Guta Oriental, perto de Damasco, o que encerrou uma operação de transferência no território.
No total, 29 pessoas foram retiradas entre terça-feira e quinta-feira à noite de Guta, em troca da libertação pelos rebeldes de 29 detidos, como estabelecia um acordo entre o regime e os insurgentes, informou a ONG Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH).
O número, no entanto, ficou muito abaixo das 500 pessoas que a ONU exigia que fossem retiradas de Guta Oriental. Desde novembro, 16 pacientes morreram pelos atrasos e bloqueios da operação.
Último reduto da rebelião perto de Damasco, Guta está cercada pelas tropas do regime desde 2013. Quase 400.000 habitantes estão presos nesta região, afetada por uma grave escassez alimentar e de remédios.
Todas as retiradas aconteceram a partir de Duma, mas os pacientes eram de várias localidades de Guta.
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