Um grupo de soldados americanos, com militares da reserva incluídos, se concentraram nesta segunda-feira (8) nos arredores do Pentágono para protestar contra o assédio e a agressão sexual nas forças armadas.
O protesto, que contou com aproximadamente duas dezenas de pessoas, a maioria mulheres sem uniforme, acontece em meio a uma campanha contra o assédio e a agressão sexual em que mulheres do mundo inteiro compartilharam seus experiências utilizando a hashtag #MeToo.
A violência sexual no interior das Forças Armadas é considerado um grande problema há tempo. Nos últimos quatro anos foram registrados mais de 20.000 denúncias de abuso sexual dentro das instalações militares americanas.
Como muitas vítimas não realizam a denúncia, é provável que o número de casos seja muito maior, assegura um relatório do Pentágono. O relatório também esclarece que muitas vítimas enfrentam represálias depois de fazer a denúncia.
Os manifestantes seguraram cartazes nos quais se lia: A negação não é uma política, Parem as represálias e #MeTooMilitary.
O porta-voz do Pentágono, o comandante Gary Ross, disse que esses fatos ressaltam os contínuos esforços para eliminar o assédio e a agressão sexual dos militares.
O DoD estimula uma denúncia maior das agressões sexuais para conectar as vítimas com cuidados restaurativos e como meio importante para responsabilizar apropriadamente os agressores, segundo um comunicado.
O Departamento de Defesa entende que tem uma voz importante na discussão nacional sobre o assédio e o abuso sexual; estamos comprometidos a compartilhar nossos sucessos e desafios na esperança de que o que aprendemos possa beneficiar a sociedade americana em seu conjunto, apontou.
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