Os deputados britânicos decidem, nesta quarta-feira 931), se reformam sua simbólica sede em Westminster e, em caso positivo, se ficarão instalados em outro imóvel durante as obras.
Insetos, goteiras, umidade, frio e um grande risco de incêndio afetam o palácio, cuja ala mais antiga data do século XI e cuja fachada é dominada pelo Big Ben, a torre do relógio, que já está em processo de restauração.
Ninguém discute que a sede precisa de reformas, mas os parlamentares se dividem entre os que preferem se mudar totalmente para outro lugar, o que reduziria o custo da operação, e aqueles que resistem a esvaziar a emblemática sede, principal símbolo da democracia britânica.
O risco de um acidente é alto e cresce a cada mês que passa, concluiu um comitê parlamentar em um informe em março.
Um incêndio, vazamentos de água, uma pane elétrica total, ou qualquer outra avaria mecânica são as causas mais prováveis, advertiu o documento.
Para um lugar que é patrimônio mundial, a sede da mãe de todos os Parlamentos, não é possível não fazer nada, completa.
A parte mais velha do Palácio de Westminster foi construída em 1099, mas grande parte desse edifício com mais de mil gabinetes remonta a meados do século XIX.
Completar o mínimo de obras necessárias com os parlamentares permanecendo no palácio custaria 5,7 bilhões de libras (8 bilhões de dólares) e levaria 32 anos.
Se os deputados forem para outro lugar, seguidos então pelos Lordes, as obras vão durar até 11 anos e cairão pela metade, custando cerca de 4 bilhões de libras.
A terceira opção – a mais econômica e mais rápida – seria transferir todos para uma nova sede por seis anos, a 3,5 bilhões de libras.
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