A China criticou neste domingo (4) o último relatório do Pentágono sobre a política nuclear dos Estados Unidos e expressou sua firme oposição a um documento cheio de suposições aleatórias sobre as intenções de Pequim.
Neste relatório, chamado Postura nuclear, os Estados Unidos anunciaram na sexta-feira que deseja modernizar seu arsenal nuclear e desenvolver novas bombas atômicas de baixa potência. Além disso, detalha o que percebe como ameaças nucleares nas próximas décadas.
Embora se concentre na Rússia, o relatório alude à falta de transparência do arsenal nuclear da China em relação às suas novas capacidades, que vão desde um novo míssil balístico móvel intercontinental até um novo lançador de mísseis submarinos.
O Pentágono lança suposições aleatórias sobre as intenções da China e exagera a ameaça de sua força nuclear, declarou o porta-voz do ministério da Defesa chinês, Ren Guoqiang, em comunicado.
Ele expressou a forte rejeição de seu país sobre este relatório. A China sempre manteve suas próprias forças nucleares no nível mínimo exigido para a sua segurança nacional, garantiu, lembrando que os Estados Unidos têm o maior arsenal nuclear do mundo.
De acordo com o Instituto Internacional da Paz de Estocolmo (Sipri), a China tem 270 ogivas nucleares contra 6.800 para os Estados Unidos.
A Rússia também denunciou no sábado a natureza belicista e anti-russa da nova posição nuclear americana e advertiu que adotará as medidas necessárias para garantir sua segurança contra os Estados Unidos.
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