O banco HSBC anunciou, nesta terça-feira (20), um lucro líquido de 9,683 bilhões de dólares em 2017, mais de sete vezes maior que o do ano anterior, fruto da ampla reestruturação iniciada em 2015.
O grupo sediado em Londres tinha tido lucro de 1,299 bilhão de dólares em 2016.
Esses bons resultados demonstram a força e o potencial do HSBC, declarou seu CEO Stuart Gulliver, que deixou o cargo nesta terça-feira, passando-o a John Flint.
Os lucros ajustados de todos nossos setores de atividade avançaram e terminamos o programa de transformação lançado em 2015, continuou. O HSBC é mais simples, mais forte e mais seguro do que era em 2011.
Esses resultados ilustram a recuperação do HSBC, abalado por escândalos e resultados financeiros decepcionantes. O banco anunciou em 2015 que reduziria 50 mil empregos no âmbito de um plano de restruturação mundial, inclusive com a venda de suas atividades no Brasil e Turquia.
Essa melhoria buscava liberar meios financeiros que permitam se estabelecer com mais força na Ásia.
O presidente do grupo, Mark Tucker, indicou contudo que o embora o banco era otimista para a economia mundial em 2018, a atividade poderia ser perturbada por diversos fatores, como o aumento das tensões internacionais, ou a ameça do protecionismo.
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