Viver só e conviver com poucas pessoas aumenta o risco de morte por infarto e acidente vascular cerebral (AVC), revela um estudo realizado na Grã-Bretanha publicado nesta terça-feira.
O estudo recolheu dados de 479 mil pessoas, que responderam a um questionário para saber se estavam socialmente isoladas ou solitárias.
O isolamento social e o sentimento de solidão estão associados a um maior risco de infarto do miocárdio e acidente vascular cerebral, afirmam pesquisadores finlandeses na revista médica Heart.
O isolamento social parece ser um fator de risco de mortalidade independente após um infarto ou um AVC, acrescentam os pesquisadores.
A originalidade do estudo residiu em isolar este fator de outros. De fato, viver só se soma a outros riscos para o coração, como estilo de vida pouco saudável (tabagismo, alimentação desequilibrada, falta de atividade física e etc), má saúde mental e pobreza.
Excluindo os demais riscos, o estudo concluiu que a solidão aumenta em 32% o risco de morte por infarto ou AVC.
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