SÃO PAULO – O Banco Central na semana passada o corte de 0,25 ponto percentual na Selic, que passou de 6,75% para 6,50% ao ano – renovando seu menor patamar histórico. Diante desse novo cenário da taxa de juros, é natural – e necessário – que os investidores de renda fixa queiram revisitar suas aplicações para saber qual a melhor opção diante dos ganhos achatados pela queda da Selic.
Os ganhos de todas as aplicações de renda fixa ficam naturalmente menores com a Selic mais baixa, mas – como sempre – a poupança sai perdendo em todas as comparações. Para se ter ideia, em uma aplicação financeira no valor de R$ 100 mil pelo prazo de 24 meses, considerando Selic estável em 6,50% ao ano, a poupança teria acumulado o valor aplicado de R$ 10.890,46, ou 4,34% ao ano.
Do outro lado, outros investimentos conservadores em renda fixa, como o CDB e o Tesouro Direto, são capazes de proporcionar ganhos maiores no mesmo período em comparação com as tradicionais cadernetas. O Tesouro Selic, por exemplo, mesmo atrelado diretamente a taxa básica de juros, alcança R$ 11.048,94 no mesmo período e já descontado o imposto de renda. Entre os ativos conservadores de renda fixa quem se sai ainda melhor é o CDB de 120%, que tem rentabilidade de 6,59% e alcança R$ 11.365,97 ao fim de dois anos, já descontado o imposto de renda. – BRASIL EM FOLHAS COM AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS – I3D 57913