O secretário de Tesouro americano Steven Mnuchin indicou, neste sábado (21), que Washington atenderia ao pedido do Banco Mundial para aumentar a capacidade de empréstimo, em troca de reformas para reduzir empréstimos a países de renda mais alta, como a China
Os Estados Unidos, maiores acionistas da instituição, rejeitaram o pedido do Banco Mundial em outubro. Neste sábado, contudo, Mnuchin elogiou os avanços que estavam sendo feitos, especialmente o plano de transferir significativamente os empréstimos para clientes mais pobres.
Apesar de não citar a China nominalmente, Mnuchin elogiou a mudança para um um novo alvo de alocação de empréstimos baseado em renda e a reintrodução de cobranças diferenciadas para os empréstimos. Isso significa que países mais ricos pagariam taxas de juros mais elevadas.
Isso incentivará mutuários mais ricos e com mais capacidade de crédito a buscar financiamento de mercado para atender às suas necessidades de desenvolvimento, disse Mnuchin em um comunicado à reunião da primavera boreal do comitê do Banco Mundial.
O banco busca uma ampliação de capital de 13 bilhões de dólares, que inclui 5,5 bilhões para o braço de financiamento privado da instituição, a Corporação Financeira Internacional, segundo a imprensa.
O presidente do Banco Mundial, Jim Yong Kim, disse nesta sexta-feira que a instituição realiza discussões detalhadas extensas com os países membros sobre as mudanças necessárias para obter essa aprovação, mas negou que as reformas tenham como alvo qualquer economia específica.
O banco concordou em aumentar os empréstimos para os países de renda média baixa, mas não há nada no acordo que tenha como alvo nenhum país específico, disse ele à imprensa.
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