“Essa ė a eleição da força dos companheiros. Não tenho dúvida: nós vamos para o segundo turno e vamos ganhar esta eleição”. As palavras do governador Zé Eliton (PSDB), candidato à reeleição, levantou os presentes para os aplausos, durante reunião da base aliada com líderes e prefeitos das regiões Norte e Vale do São Patrício. Acompanhado do ex-governador Marconi Perillo (PSDB), candidato ao Senado, Eliton mostrou confiança na vitória, por causa da força da mobilização dos aliados, principalmente na reta final da campanha. “Apostamos na força das lideranças da base para ganhar a eleição”, bradou Eliton, que comanda a chapa Goiás Avança Mais (PSDB, PSB, PTB, PSD, PPS, PR, SD, PV, Patriota, Rede, Avante).
Zé Eliton agradeceu a presença e o apoio dos prefeitos, vice-prefeitos, ex-prefeitos, vereadores e demais lideranças na reunião de mobilização e disse que o trabalho dos líderes é muito importante numa campanha. “Aqui nós estamos falando com os líderes da nossa base, aqueles que fazem dela a base mais forte, a base historicamente que tem um papel relevante na definição do futuro do estado de Goiás”, assinalou.
O governador disse ainda que as reuniões têm o objetivo de afinar a estratégia para o caminho nos próximos dias, na consolidação do “que nós estamos sentindo nas ruas, que as pesquisas estão apontando, esse ambiente, esse clima, de absoluta energia, de absoluta virada, em todo o estado de Goiás”, afirmou.
Lembrou que a eleição deste ano “é completamente diferente”, por causa da nova legislação, com muitas vedações, o que tem dificultado levar a mensagem ao eleitor. “Tá difícil fazer política. Daqui a alguns dias, para você fazer política e pedir votos, você vai ter que estar escondido, fazer de madrugada, dentro de um quarto escuro. De tão difícil que tá”, criticou, citando as proibições de carros de som nas ruas, o que dificulta a mobilização para comícios, carreatas e outras ações. “Então, como é que faz para a mensagem chegar?”, questionou.
Importância – Para o governador, com tais características do pleito, as lideranças políticas adquirem extrema importância no processo eleitoral. “É por isso que esta eleição é a eleição dos líderes, é a eleição dos prefeitos, dos ex-prefeitos, dos vice-prefeitos, vereadores, que têm condição de ter um diálogo direto com o cidadão, de levar a mensagem diretamente”, avaliou.
Zé Eliton disse também que já se observa que, onde a liderança “entra firme”, os resultados já estão aparecendo. Citou diversos municípios em que o esforço da base já rendeu crescimento e virada sobre adversários, e detalhou, dentre eles, os casos de Trindade, Uruaçu, Cidade de Goiás, Posse e também em Goiânia, onde o crescimento foi muito expressivo. “Isso é fruto do trabalho que está sendo desenvolvido. Estamos avançando muito em todo o estado”, afirmou, agradecendo a força, a resistência e a dedicação da base. “A minha voz é a voz de vocês, na construção desse projeto que é importante para o estado”, sentenciou.
Lealdade – O governador ressaltou a lealdade com os companheiros. “Nós temos compromisso com os prefeitos, com os amigos, seja com o Goiás na Frente agora, seja com o Goiás na Frente depois, para ajudar os prefeitos nos dois últimos anos deles”, garantiu. “Eu sou leal aos meus amigos, caminho com os meus amigos”, assegurou, prometendo estar junto dos prefeitos e lideranças no projeto de avançar mais o estado. “Quero fazer um grande governo, não apenas ser eleito. Não quero apenas ganhar a eleição, para depois virar as costas para os companheiros. Eu quero ganhar a eleição, mas quero fazer um grande governo, que marque história neste estado, que faça todos terem orgulho”, completou, citando que quer fazer como o ex-governador Marconi Perillo (PSDB), à sua época, que “transformou o estado”, trabalho reconhecido “até por quem não gosta da gente”.
Força – Para ele, fazer um grande governo não basta apenas ser eleito e, sim, os candidatos ao Senado da chapa, como Lúcia Vânia (PSB – número 405) e Marconi Perillo (PSDB – número 456). E ressaltou a importância disso: “Senador tem força demais”. “Precisamos deles para ajudar o estado de Goiás, para ajudar a fazer um grande governo”.
Eliton pediu também o voto para presidenciável tucano, Geraldo Alckmin (número 45), e disse que o próximo presidente vai precisar “de equilíbrio no Senado, uma voz forte”. E complementou: “Se o Brasil vai precisar, Goiás vai precisar mais ainda. Vamos precisar muito de Marconi Perillo, um senador forte, que chega lá com a garra e a vontade de trabalhar”. Conclamou também o apoio aos candidatos a deputados estaduais e federais da coligação.
Interferência – Sobre a atuação de senadores alinhados com o interesse do estado, o governador lembrou que obras importantes para as prefeituras foram paralisadas por causa de problemas de financiamento provocados pela interferência do senador Ronaldo Caiado (DEM), que impediu a transação. “Pleiteamos R$ 510 milhões junto à Caixa Econômica Federal para concluir tudo que estava em andamento, ações importantes em vários cantos”, lembrou. “Como a CEF não tinha como recusar o empréstimo, por que o Marconi cumpriu um programa de ajuste fiscal – nós temos condições técnicas de ter acesso – o que eles fizeram? Apresentaram um juro de agiotagem. Eu disse: peraí, não sou irresponsável de pegar um recurso que lá na frente vai ter que pagar e vai sacrificar a estabilidade do estado”, detalhou.
Zé Eliton ainda disse: “Por que eles fizeram isso? Porque o senador, que é candidato a governador, o partido dele indicou os vice-presidentes da Caixa Econômica, o vice-presidente de Relação Institucional. Em função disso é que veio estes juros estratosféricos”, apontou. “Só que ele não está prejudicando o Zé Eliton, o Marconi, não é cada um, individualmente. Está prejudicando o estado de Goiás inteiro”, confirmou, assinalando que a força do Senado é tão grande que coloca esse tipo de obstáculo.
Observou que, ao contrário, a senadora Lúcia Vânia tem trabalho e prestado um grande serviço ao estado, sempre comparecendo quando Goiás dela precisa, apresentando emendas ou programas importantes, e o adversário não tem o que mostrar. “Todo mundo pergunta: o que um senador, que estava no Congresso há 30 anos – como deputado ou senador – fez pelo estado de Goiás? Nada. Ninguém sabe falar de um prego fincado em uma barra de sabão”, criticou. “Agora, em todo município goiano tem a marca e a digital nossa, de Marconi, minha e da Lúcia Vânia”, assinalou. “Ninguém sabe de um projeto do Caiado em favor do Brasil ou de Goiás”, acrescentou.
Salto alto – Zé Eliton ainda disse que “tem gente que está de salto alto”, mas que “salto alto é o melhor remédio para que a queda seja grande, dura e dolorosa”. O governador assinalou que houve alguns debates em que ele observou “um homem sem conteúdo, que tem apenas e tão só em seu coração a vontade de ocupar um cargo, sem nem saber para que ele quer ocupar”. E prosseguiu: “Talvez a vontade de fazer o mal seja muito maior do que a vontade de governar o estado. Acho que ele está enganado. Está no salto alto, achando que já ganhou a eleição, já está distribuindo cargo, secretaria e tudo mais”. Porém, para Zé Eliton algo está mudando. “Eles já começaram a sentir a mudança, começaram a desesperar. Nem as pesquisas deles estão dando conta de segurar mais”, garantiu, indicando que os resultados de seu crescimento já aparecem até nestes levantamentos. “Este negócio agora é igual fogo morro acima e água morro abaixo: com vocês, eu não tenho dúvida, vamos ganhar esta eleição”, assinalou. – BRASIL EM FOLHAS COM AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS – I3D 69455