Paula Belmonte argumenta que as atividades pensadas para o biênio foram prejudicadas pelas ações de combate à pandemia de Covid-19, já que vários órgãos da administração voltaram esforços para essa emergência de saúde. “A criança é nossa prioridade absoluta”, afirmou, agradecendo pela aprovação do projeto.
O biênio foi instituído a partir da Lei 13.960/19, originária do PL 2721/19, da própria deputada e do deputado Idilvan Alencar (PDT-CE) e de substitutivo do deputado Fabiano Tolentino (Cidadania-MG).
A mudança de data contou com parecer favorável do relator, deputado General Peternelli (PSL-SP). Para ele, “as razões para investir na infância justificam o projeto, afinal o desenvolvimento do cérebro é sequencial e conexões mais complexas são construídas a partir de circuitos mais simples, criados em uma fase anterior, tal como se constrói uma casa”.
Palestras e treinamentos
A lei considera primeira infância o período dos primeiros seis anos completos, definindo que o biênio tem como atividades:
a realização de seminários com especialistas brasileiros e estrangeiros sobre o tema e de audiências públicas com famílias e organizações da sociedade civil;
publicações sobre boas práticas e outros temas de relevância;
definição e publicação de parâmetros de atuação intersetorial para a promoção do desenvolvimento da criança na primeira infância;
premiação de estados e municípios por boas práticas de políticas públicas direcionadas a promover o desenvolvimento infantil; e
recomendações ao governo federal de políticas públicas intersetoriais direcionadas à primeira infância.