Durante a audiência pública com o tema “Democratizando o Novo Ensino Médio”, vários representantes de instituições ligadas à educação opinaram sobre as alternativas visando a melhoria do nível educacional. O encontro ocorreu no auditório 2 do Palácio Maguito Vilela da Alego, na tarde desta segunda-feira, 5.
Diretora de Assuntos Interinstitucionais do Sindicato dos Docentes das Universidades Federais de Goiás (Adufg-Sindicato), professora Geovana Reis, abordou sobre a alternativa da revogação. “É importante observar quem são as pessoas favoráveis à revogação e as que não são. Só isso já dá um sinal desse projeto, ele é de fato indeformável. É um cenário de dificuldade, pois é difícil o acesso ao ensino médio”, colocou.
Também opinou sobre o assunto a secretária Nacional da Juventude do PT, Nadia Garcia. “É importante registrar e reforçar sobre o novo ensino médio, que chegou causando desconforto, mas de novo não tem nada. O que essa juventude precisa é de ensino de melhor performance’’, declarou.
Já Railton Souza, que é presidente do Sindicato dos Professores do Estado de Goiás (SINPRO), declarou que “o Novo Ensino Médio veio de cima para baixo, e realmente fere o espírito da Lei das Diretrizes e Bases da Educação Nacional, o que é um grande problema. E quem mais sofre são os estudantes pobres’’, arrematou.
Por fim, a secretária de Assuntos Educacionais da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), professora Guelda Andrade, tratou da evasão escolar. “Não basta ter matrícula na rede pública, precisamos pensar na permanência do estudante, quais são as condições de fato desse aluno. Nós precisamos garantir uma educação de qualidade, de uma formação que garanta ao estudante ter sua escolha e prepará-lo para fazer suas escolhas mais para frente, respeitando o aluno trabalhador”, observou.