Dois membros da tropa de elite da Marinha dos Estados Unidos desapareceram durante uma operação no Mar Vermelho, enquanto tentavam abordar navios suspeitos de transportar armas iranianas para rebeldes no Iêmen. A ação, que visava impedir o envio de armas para os houthis, grupo apoiado pelo Irã, resultou no desaparecimento dos militares em meio a condições desafiadoras, incluindo ondas fortes e a agitação do mar. As operações de busca e resgate estão em andamento, com as autoridades mantendo a esperança de encontrar os dois militares vivos.
O desaparecimento dos militares destaca os desafios enfrentados pelo governo dos EUA e seus aliados internacionais, que responsabilizam os houthis e o Irã pelo aumento de ataques a embarcações comerciais no Mar Vermelho. As autoridades americanas afirmam que o Irã tem desempenhado um papel significativo nesses ataques, fornecendo apoio tecnológico e de inteligência aos houthis. Além disso, os ataques aéreos liderados pelos EUA e pelo Reino Unido no Iêmen visaram instalações usadas para lançar ataques no Mar Vermelho, com o Pentágono alertando que o grupo deve continuar representando uma ameaça, mesmo após os ataques.
Antes das atuais tensões, a presença militar dos EUA na região já estava ativa em parceria com outros países, visando conter a pirataria e o tráfico de armas. O governo Biden não descartou a possibilidade de futuras ações militares no país, mas tem buscado agir com cautela para evitar uma escalada da violência que poderia envolver todo o Oriente Médio em conflito armado.