Uma pesquisa anual da Confederação Nacional dos Transportes (CNT) revelou que as rodovias do Acre enfrentam sérios problemas de infraestrutura. O estado é o segundo no Brasil com mais pontos críticos em suas estradas, totalizando 374. Em 2023, mais de 1,1 mil quilômetros de vias foram classificados como em estado ruim ou péssimo. Essa situação coloca o Acre entre os três estados com as rodovias mais críticas do país, atrás apenas de Minas Gerais e à frente do Maranhão. A cada 100 quilômetros de estradas acreanas, são encontrados 27 pontos críticos, o que representa um desafio para a segurança viária e aumenta os custos operacionais do setor transportador.
Com relação à pavimentação das vias, a situação também é preocupante. Dos mais de 1,3 mil quilômetros de rodovias no Acre, cerca de 53% apresentam asfaltamento considerado péssimo, totalizando 715 quilômetros. Além disso, a sinalização das estradas foi classificada como regular em 462 quilômetros e como péssima em 425 quilômetros. Essas condições precárias trazem riscos para os motoristas, impactam a fluidez do tráfego e dificultam a movimentação rodoviária no estado.
Diante desse panorama, as rodovias do Acre representam um desafio para as autoridades responsáveis pela infraestrutura viária. É necessário investimento e a implementação de medidas efetivas para garantir a segurança dos usuários e melhorar a qualidade das estradas. A precariedade das vias compromete não apenas a mobilidade, mas também a economia da região, uma vez que afeta o setor transportador e aumenta os custos logísticos. A recuperação e manutenção das rodovias acreanas são essenciais para impulsionar o desenvolvimento e a integração do estado com as demais regiões do país.