O estado do Rio de Janeiro tem enfrentado um aumento significativo nos casos de dengue, com um aumento de quase 600% nas três primeiras semanas de janeiro em comparação ao mesmo período do ano anterior. Uma preocupação crescente entre os moradores são os cemitérios, que se tornaram verdadeiros criadouros do mosquito Aedes Aegypti devido ao acúmulo de água em túmulos e recipientes. Reportagens mostram flagrantes de água parada em cemitérios como São Francisco Xavier, no Caju, e São João Batista, em Botafogo, evidenciando a falta de ação por parte das autoridades para combater o problema.
Diante dessa situação alarmante, o governo estadual apresentou um plano de enfrentamento à doença, que inclui a distribuição de equipamentos e insumos para os municípios com maior número de casos. Além disso, estão sendo avaliadas medidas como a conversão de leitos hospitalares para o tratamento da dengue. O Ministério da Saúde também anunciou que a vacina contra a doença será disponibilizada à população no próximo mês, priorizando inicialmente crianças e adolescentes de 10 a 14 anos nos municípios com alta transmissão do vírus. No entanto, a falta de ação efetiva nos cemitérios destaca a urgência de medidas preventivas e de combate ao mosquito transmissor.
Conforme as estatísticas mostram o avanço preocupante da dengue no estado do Rio de Janeiro, cemitérios se tornam focos de proliferação do mosquito Aedes Aegypti devido ao acúmulo de água em túmulos e recipientes. Diante desse cenário, é essencial que as autoridades intensifiquem medidas de combate ao mosquito e tomem ações efetivas nos cemitérios para evitar a propagação da doença. O plano estadual de enfrentamento à dengue, juntamente com a distribuição da vacina, são passos importantes, mas a conscientização e ações preventivas da população também são fundamentais para enfrentar essa grave situação de saúde pública.