Vince McMahon, fundador e presidente executivo da TKO, empresa controladora da WWE, renunciou ao cargo após enfrentar alegações de tráfico sexual, agressão e abuso físico. As acusações foram feitas por Janel Grant, ex-funcionária da WWE, que alegou ter sido vítima desses abusos enquanto trabalhava na sede da empresa de luta livre. Embora McMahon tenha negado as acusações e afirmado que irá se defender em tribunal, anunciou sua renúncia em comunicado divulgado nesta sexta-feira (26).
A decisão de renunciar foi tomada por respeito à WWE, à TKO e aos seus membros do conselho, acionistas, parceiros e a todos os funcionários e superestrelas que contribuíram para o sucesso global da WWE. Há relatos de que McMahon pagou indenizações a várias mulheres durante seu mandato como CEO e presidente da WWE, mas o processo movido por Grant revela uma nova perspectiva sobre a extensão das supostas condutas impróprias de McMahon. Grant alega que McMahon ofereceu promoções e emprego na WWE em troca de favores sexuais, além de tê-la traficado para outros homens dentro e fora da empresa.
Essas graves acusações lançam uma sombra sobre a reputação de Vince McMahon e levantam questões sobre a cultura e as práticas na WWE. O caso está sendo acompanhado de perto, uma vez que envolve não apenas McMahon, mas também outros indivíduos, como John Laurinaitus, ex-funcionário da WWE. McMahon afirma estar preparado para se defender legalmente, enquanto a renúncia abrupta do cargo de presidente executivo da TKO marca um ponto de virada significativo para a empresa e para a indústria da luta livre em geral.