O governo brasileiro tem se esforçado para buscar o déficit zero em 2024, focando principalmente em medidas para aumentar a arrecadação. No entanto, economistas têm criticado a falta de ações concretas para cortar gastos públicos. Em 2023, as despesas totais do governo avançaram 12,45% em termos reais, ultrapassando a marca dos R$ 2 trilhões. Esse aumento contribuiu para um déficit primário de R$ 230,5 bilhões no último ano, o segundo pior da história, ficando acima da meta informal do governo.
Diante desse cenário, o governo anunciou um pacote para aumentar a arrecadação e zerar o déficit em 2024. Foram aprovadas medidas como a volta da regra que favorece o governo em casos de empate no Carf, a alteração na tributação de incentivos concedidos pelos estados sobre o ICMS e mudanças no regime dos juros sobre capital próprio. No entanto, economistas destacam a necessidade de cortes de despesas mais efetivos, sugerindo reformas administrativas, uma nova reforma da Previdência e mudanças nas regras para gastos sociais, entre outras medidas.