O Ministério da Fazenda está empenhado em negociar um novo modelo de desoneração da folha de pagamentos com o Congresso, desde que seja implementada uma medida que compense o gasto tributário, visando alcançar a meta de déficit zero em 2024. A proposta da Fazenda prevê uma reoneração gradual do benefício, com uma alíquota de contribuição previdenciária menor sobre o primeiro salário mínimo. Além disso, o governo estuda uma proposta alternativa para as prefeituras, com o objetivo de reduzir também a alíquota da contribuição previdenciária para elas.
Embora o governo tenha apresentado um novo modelo de benefício sobre a folha de pagamentos com uma compensação planejada, a Fazenda ainda não solucionou o déficit fiscal causado pela manutenção da desoneração nos meses de janeiro, fevereiro e março deste ano. O tamanho total da renúncia tributária só será conhecido no primeiro relatório bimestral do governo. Segundo cálculos do Ministério da Fazenda, se a desoneração da folha fosse mantida durante todo o ano de 2024, teria um custo de R$ 12 bilhões, enquanto o benefício para as prefeituras resultaria em uma renúncia de R$ 4 bilhões. No entanto, o modelo de reoneração gradual da folha proposto pelo ministério custaria R$ 5,62 bilhões, compensado com o fim gradual do Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos (Perse), que teria um impacto positivo de R$ 6 bilhões neste ano.
Apesar dos desafios fiscais, o Ministério da Fazenda considera uma vitória a limitação do custo da renúncia fiscal a apenas três meses. Enfrentando resistência no Congresso para aprovar o modelo de reoneração, o ministério está focado em resolver a questão daqui para frente. O relatório bimestral do governo mostrará como evoluiu a renúncia fiscal, e o secretário Guilherme Mello afirmou que existem medidas subestimadas que podem gerar um impacto maior, o que poderia ajudar a equilibrar as contas. A Fazenda busca uma alternativa que concilie gastos e fontes de receita, levando em consideração a eficiência da política de desoneração construída e alinhada com experiências internacionais.ada 2024, o Corinthians anunciou nesta segunda-feira a demissão do técnico Mano Menezes. O treinador vinha de quatro derrotas consecutivas no Campeonato Paulista e deixa o cargo após apenas cinco partidas disputadas neste ano. O auxiliar técnico Sidnei Lobo e o preparador físico Diogo Linhares também deixam o Corinthians.