Cinco anos se passaram desde o trágico incêndio que vitimou 10 jovens das categorias de base do Flamengo no Ninho do Urubu, em 8 de fevereiro de 2019. O caso segue em andamento na Justiça, com oito acusados pelo Ministério Público. Entre os réus estão o ex-presidente do clube, Eduardo Bandeira de Mello, e outros envolvidos na gestão e na empresa que forneceu os contêineres. Os acusados respondem pelo crime de incêndio culposo qualificado, pelas mortes e pela lesão corporal dos sobreviventes. Ainda não há data definida para a próxima audiência, e o processo corre na 36ª Vara Criminal do Rio de Janeiro.
Restou demonstrada a ausência de vínculo temporal e espacial dos acusados com o futebol de base ou com o próprio Flamengo, o que levou à retirada das denúncias contra Carlos Noval e Luiz Felipe Pondé. Além disso, foi ressaltado que, à época do incêndio, eles não possuíam mais meios para impedir o ocorrido. Enquanto o caso permanece sem solução definitiva, o Flamengo chegou a um acordo com nove das dez famílias das vítimas fatais, oferecendo assistência financeira e psicológica. A família de Christian Esmério é a única que ainda não aceitou a proposta de indenização e segue buscando reparação na Justiça.