Os Estados Unidos realizaram um ataque de drone em Bagdá, capital do Iraque, nesta quarta-feira (7), matando um dos líderes da milícia armada Kataib Hezbollah, apoiada pelo Irã. O bombardeio é uma resposta ao ataque com drone que ocorreu na Jordânia no mês passado, resultando na morte de três soldados americanos e deixando mais de 40 feridos. O Pentágono confirmou que o homem morto era um líder do Kataib Hezbollah e responsável pelo planejamento e participação em ataques contra as forças norte-americanas na região. Os EUA têm realizado uma série de ataques em retaliação, aumentando as tensões no Oriente Médio e preocupações sobre um agravamento dos conflitos.
No ataque anterior, realizado na sexta-feira (2), os EUA bombardearam 85 alvos na Síria e no Iraque utilizados pela Guarda Revolucionária do Irã. O objetivo era atingir centros de comando e controle, armazéns de armamentos e munições, bem como locais de distribuição. O ataque resultou na morte de pelo menos 39 combatentes pró-Irã, com 16 mortos e 25 feridos no Iraque e 23 mortos na Síria. Além disso, no sábado (3), o exército norte-americano também atacou militantes ligados ao Irã no Iêmen. Os EUA afirmaram que o líder do Kataib Hezbollah morto no recente ataque era monitorado pela inteligência norte-americana, indicando a possibilidade de futuros ataques contra líderes e comandantes de milícias xiitas.
O governo iraniano afirmou que revidaria qualquer ataque feito pelos EUA. A série de ataques realizados pelos Estados Unidos é uma demonstração da resposta do país ao ataque na Jordânia e visa enfraquecer as milícias pró-Irã na região. Com as tensões elevadas, há preocupações sobre uma escalada dos conflitos no Oriente Médio e os possíveis desdobramentos dessa situação delicada.