O dólar abriu em leve alta nesta quarta-feira (7), refletindo os números preocupantes das contas públicas divulgados pelo Banco Central do Brasil. Em 2023, o setor público consolidado registrou um déficit de quase R$ 250 bilhões, representando uma piora de R$ 375,11 bilhões em relação ao superávit de 2022. No entanto, as perspectivas de redução dos juros nos Estados Unidos, sinalizadas por membros do Federal Reserve, e as medidas adotadas pelo governo chinês para apoiar os mercados internos trouxeram ânimo aos investidores, amenizando o impacto da alta do dólar.
O Ibovespa, principal índice de ações da bolsa brasileira, encerrou em alta de 2,21% e atingiu o maior nível desde janeiro. No entanto, o déficit primário de R$ 249,12 bilhões registrado em 2023, o pior desde o início da pandemia, preocupa. O resultado foi impulsionado pelo aumento das despesas com a aprovação da PEC da Transição, o pagamento de precatórios e a compensação aos estados por perdas com o ICMS. Apesar disso, as expectativas de redução dos juros nos EUA e as medidas adotadas pela China para impulsionar seus mercados trazem algum alívio aos investidores, reduzindo a magnitude da alta do dólar.
No entanto, mesmo com a alta do Ibovespa, o dólar abriu em leve alta nesta quarta-feira, cotado a R$ 4,9634. O resultado acumulado mostra uma queda de 0,11% na semana, um ganho de 0,51% no mês e um avanço de 2,27% no ano. Esses valores refletem as oscilações causadas pelas perspectivas econômicas globais, como as possíveis reduções dos juros nos Estados Unidos e as medidas adotadas pela China para impulsionar seus mercados. O cenário das contas públicas brasileiras também está no radar dos investidores, com um déficit de R$ 249,12 bilhões em 2023, o pior resultado desde o início da pandemia.