Com as eleições para a presidência da Câmara e do Senado previstas apenas para 2025, as movimentações políticas já estão em pleno vapor. Arthur Lira e Rodrigo Pacheco, atuais presidentes das respectivas Casas, não podem concorrer a um novo mandato, o que tem intensificado as negociações nos bastidores. Parlamentares destacam que as eleições internas estão influenciando as atividades legislativas, com possíveis candidatos como Elmar Nascimento, Antonio Brito e Davi Alcolumbre despontando como favoritos.
Nos corredores do Congresso, a sucessão de Lira e Pacheco tem gerado tensões e alianças políticas. Enquanto Elmar Nascimento é visto como um nome forte para suceder Lira na Câmara, a oposição defende a indicação de um candidato próprio, como Altineu Côrtes. No Senado, Davi Alcolumbre desponta como favorito para suceder Pacheco, contando com apoio tanto da base aliada quanto de senadores de oposição. No entanto, a possibilidade de candidaturas alternativas, como a de Eliziane Gama e Renan Calheiros, também está em discussão, prometendo acirrar a disputa.
A consolidação dos nomes para as sucessões de Lira e Pacheco deve passar por uma série de eventos ao longo do ano, como a disputa pelos comandos das comissões permanentes. Com as sinalizações do governo de Luiz Inácio Lula da Silva e dos atuais líderes do Congresso, as articulações políticas ganham ainda mais destaque, prometendo um cenário de intensas negociações e alianças em meio às disputas pelo poder no Legislativo brasileiro.