O Kremlin criticou veementemente o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, após ele chamar o presidente russo, Vladimir Putin, de “filho da p*** louco” durante uma arrecadação de fundos em São Francisco. O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, considerou o comentário de Biden como uma tentativa fraca de parecer um “cowboy de Hollywood”, enfatizando que tal linguagem não é condizente com a postura esperada de um líder mundial. As tensões entre os dois países se agravaram ainda mais com a escalada de declarações hostis e acusações mútuas.
A situação se agravou com a recente condecoração de soldados russos pela captura da cidade ucraniana de Avdiivka, as sanções impostas pelo Reino Unido contra o chefe de prisão onde Alexei Navalny morreu e a decisão de Biden de não renovar os cortes de impostos de Trump se reeleito. A morte de Navalny em uma colônia penal russa gerou acusações mútuas entre o Ocidente e o Kremlin, com Biden responsabilizando Putin e autoridades russas alegando que o ocidente estava culpando Putin sem provas concretas. A retórica beligerante entre os líderes e as ações recentes têm aumentado a tensão entre as maiores potências nucleares do mundo.
Em meio a essa crise nas relações entre Rússia e EUA, Biden fez declarações sugerindo que Putin não pode permanecer no poder, o que foi interpretado de maneiras divergentes nos dois países. Putin, por sua vez, classificou Biden como um “assassino” em 2021 e ambos os líderes têm trocado acusações públicas. A retórica agressiva e as ações provocativas têm levado as relações entre os países a um dos piores momentos desde a Guerra Fria, com diplomatas expressando preocupação com a escalada do conflito e a falta de diálogo construtivo entre as partes.