O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, deu luz verde para os planos de ação em Rafah, no sul de Gaza, após aprovação em reunião do gabinete de segurança. A IDF está se preparando para a operação e evacuação da população, que é estimada em 1,4 milhão de pessoas. O momento do ataque à última área em Gaza ainda não alcançada pelas Forças de Defesa de Israel (IDF) dependerá das condições em curso, segundo o porta-voz da IDF, Daniel Hagari.
Hamas propõe um cessar-fogo em troca de reféns e até mil prisioneiros palestinos, enquanto Israel considera as demandas como “ridículas”. Uma delegação israelense planeja viajar para Doha após discussões do Gabinete de Política de Segurança. Além disso, a IDF pretende transferir os palestinos deslocados de Rafah para enclaves humanitários em Gaza antes de qualquer ação militar na região.
A ONU alerta que a limpeza dos escombros em Gaza levará anos, após um ataque israelense que resultou na morte de pelo menos 20 pessoas que aguardavam ajuda. Netanyahu e seu governo estão empenhados em avançar com a operação em Rafah, considerando-a necessária, mas ainda sujeita a condições e negociações com o Hamas.