Na madrugada desta segunda-feira (18), aos 37 anos, a paratleta potiguar de natação Joana Neves faleceu em São Paulo. Diagnosticada com acondroplasia, condição que afeta o crescimento dos ossos, Joana se destacou como uma das principais representantes do Brasil nas piscinas. Após passar mal no Centro de Treinamento Paralímpico e ser levada ao hospital, a atleta não resistiu a uma parada cardiorrespiratória, deixando um legado de conquistas e superação.
Conhecida como Joaninha e Peixinha, Joana Neves conquistou 15 pódios em Mundiais de natação, entre 2013 e 2022, e participou de três Paralimpíadas, acumulando cinco medalhas. Em 2020, foi eleita Melhor Nadadora Paralímpica do Brasil no Troféu Best Swimming. No último Mundial que disputou, em 2022, ela obteve quatro medalhas e quebrou dois recordes, demonstrando sua habilidade e determinação no esporte. A Sociedade Amigos do Deficiente Físico (Sadef), clube que Joana representava, decretou luto oficial em sua homenagem.
O Brasil lamenta a perda de Joana Neves, uma atleta inspiradora e talentosa que deixou sua marca na natação paralímpica. Sua trajetória é lembrada não apenas pelos feitos esportivos, mas também pela força e dedicação que demonstrou ao longo de sua carreira. O legado de Joana Neves permanecerá vivo entre os amantes da natação e do esporte adaptado, inspirando gerações futuras a superar desafios e alcançar seus sonhos.