Vladimir Putin foi reeleito presidente da Rússia com uma esmagadora margem de 87,87% dos votos, garantindo assim um quinto mandato após alterações na Constituição que permitem sua permanência no poder até 2036. Em seu discurso após a vitória, Putin agradeceu aos eleitores e afirmou que seu país não será intimidado, rejeitando críticas e prometendo manter a estabilidade e força da sociedade russa.
O presidente reeleito abordou a morte de seu opositor Alexei Navalny, expressando tristeza pelo ocorrido e revelando ter concordado com uma troca de prisioneiros, desde que Navalny não retornasse à Rússia. Putin também destacou a falta de concorrência real nas eleições, com seus oponentes sendo considerados “fantoches” e sem chances reais de vitória. Além disso, Putin mencionou os protestos inspirados por Navalny e prometeu punir os responsáveis por atos de vandalismo em locais de votação.
Em meio a um cenário de tensões com a Ucrânia, Putin afirmou que as forças armadas russas avançam diariamente no território ucraniano, mantendo a iniciativa no campo de batalha. O presidente também condenou os atos de vandalismo durante a votação e ressaltou a importância da participação cívica, agradecendo aos russos que compareceram para votar. A eleição de Putin foi marcada por uma vitória recorde pós-soviética, consolidando sua posição no cenário político russo para os próximos anos.