O Ministério da Saúde anunciou a exoneração do diretor do Departamento de Gestão Hospitalar, Alexandre Telles, após cobranças do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em uma reunião ministerial. A decisão visa promover uma transformação na gestão dos hospitais federais do Rio de Janeiro, cuja precariedade foi exposta em reportagem veiculada no Fantástico. Um comitê gestor foi criado para centralizar as compras das unidades, desencadeando insatisfação no PT, responsável pelas indicações para os hospitais.
A troca de diretor do DGH e a centralização das compras das unidades federais no Rio de Janeiro causaram controvérsias e descontentamento no cenário político. O PT, que indicou profissionais para os hospitais, expressou sua insatisfação com a intervenção do Ministério da Saúde. Além disso, o Centrão demonstrou interesse em derrubar a ministra Nísia Trindade devido a dificuldades no acesso a emendas da pasta. A decisão de centralizar os processos de compras das unidades federais desencadeou uma série de reações no cenário político brasileiro.
Diante da queda na aprovação do governo e de pressões políticas, a reunião ministerial realizada no Palácio do Planalto revelou tensões e emoções. A ministra da Saúde chegou a se emocionar durante o discurso, enquanto ministros foram proibidos de usar celulares. O Ministério da Saúde reforçou seu compromisso com a reconstrução e fortalecimento dos Hospitais Federais no Rio de Janeiro, visando garantir acesso à saúde pública de qualidade para toda a população do estado.