A cidade de Buenos Aires enfrenta uma crise de superlotação em suas delegacias e centros transitórios de detenção, levando o prefeito Jorge Macri a anunciar a instalação de contêineres para abrigar detentos temporariamente. Com quatro fugas registradas somente em abril, a capacidade excedeu em muito a disponibilidade de lugares, com mais de 2000 presos em 2024, um aumento significativo em relação aos 60 detidos em 2020. A medida visa liberar espaço nas instalações existentes e melhorar a gestão do sistema carcerário da cidade.
Para enfrentar o problema, Macri também planeja disponibilizar tornozeleiras eletrônicas para presos de menor periculosidade, permitindo a prisão domiciliar, e iniciar deportações de estrangeiros ilegais detidos. Além disso, o prefeito ressaltou a necessidade de ações urgentes para lidar com a superlotação herdada do governo anterior, buscando liberar pelo menos 600 lugares nas delegacias e centros de detenção nos próximos 90 dias. A ministra da segurança, Patricia Bullrich, e o prefeito buscam soluções para a crise que afeta a cidade.
As medidas anunciadas visam aliviar a pressão sobre as instalações carcerárias de Buenos Aires, que enfrentam desafios significativos de superlotação e segurança. Com a herança de um sistema sobrecarregado, as autoridades locais buscam soluções imediatas para garantir a eficácia do sistema de justiça criminal e a segurança pública na capital argentina.