Uma possível invasão israelense em Rafah levanta sérias preocupações quanto à segurança de centenas de milhares de pessoas em Gaza, bem como ao futuro das operações humanitárias na região palestina. A ONU e a OMS alertaram para os riscos iminentes, destacando a vulnerabilidade dos civis refugiados na cidade do sul de Gaza. Com cerca de um milhão de pessoas sob ameaça, os temores de um possível massacre e impactos devastadores nas operações de ajuda ganham destaque.
As operações de ajuda em Rafah, que abrangem desde clínicas médicas até centros de distribuição de alimentos e cuidados para crianças desnutridas, estão em risco diante da iminente incursão. Autoridades humanitárias afirmam que estão se preparando para garantir a continuidade dos serviços, mesmo em meio ao caos de um possível conflito armado. No entanto, a OMS alerta que seus planos de contingência, incluindo a montagem de um novo hospital de campanha, podem não ser suficientes para conter o aumento previsto no número de vítimas.
Com mais de 34 mil palestinos já mortos em sete meses de conflito, a comunidade internacional está atenta às tensões crescentes em Rafah. Representantes da ONU e da OMS expressam preocupação com a iminência de tragédias humanitárias e fazem apelos por medidas urgentes para proteger a vida dos civis na região. Enquanto Israel se compromete a garantir a retirada segura dos habitantes de Rafah, a incerteza e a tensão permanecem altas, com o mundo observando atentamente os desdobramentos na Faixa de Gaza.