O presidente Luiz Inácio Lula da Silva visitou o Rio Grande do Sul acompanhado de uma comitiva de representantes dos três poderes para discutir as ações de resposta à tragédia causada pelas fortes chuvas e enchentes que atingem a região. A comitiva federal, composta por ministros, presidentes da Câmara e do Senado, e o vice-presidente do STF, pousou em Canoas e se reuniu com o governador Eduardo Leite. O estado registra 66 mortes e 101 desaparecidos devido às enchentes, com mais de 95 mil pessoas desalojadas.
Lula afirmou que não faltarão recursos nem esforços do governo federal para ajudar a população atingida pelas chuvas. O governo gaúcho declarou estado de calamidade, reconhecido pelo governo federal, que criou um escritório para monitorar as ações no estado. Este é o quarto desastre climático enfrentado pelo Rio Grande do Sul em menos de um ano, com eventos ocorrendo em junho, setembro e novembro de 2023, resultando em um total de 75 mortes. O esforço de resgate está concentrado em Porto Alegre e na região metropolitana, com o Guaíba transbordando e causando impactos nas cidades da região.
O nível do Guaíba superou 5 metros de altura, acima da marca histórica de 4,76 metros registrada na enchente de 1941. A estação rodoviária de Porto Alegre foi inundada, as viagens foram suspensas e o Aeroporto Salgado Filho fechou devido ao volume de chuvas. Com o apoio do governo federal e das autoridades locais, os esforços de resgate e assistência às vítimas continuam em meio à devastação causada pelo desastre climático no Rio Grande do Sul.