O sedentarismo no Brasil, com cerca de 47% da população sem praticar a quantidade de exercícios recomendada pela OMS, está associado a diversas doenças crônicas, como obesidade, diabete e hipertensão. Além disso, a inatividade física tem se agravado durante a pandemia, contribuindo para o aumento de problemas de saúde. A falta de atividade física pode levar a problemas musculoesqueléticos, aumentando o risco de osteoporose e outras condições, principalmente em idosos e mulheres.
O texto destaca também a relação do sedentarismo com doenças como câncer, mostrando que a prática regular de atividade física pode ajudar na prevenção de certos tipos da doença, como câncer de cólon e de mama. Além dos impactos físicos, especialistas alertam para os efeitos do sedentarismo na saúde mental, relacionando-o a doenças como Alzheimer, depressão e ansiedade. A prática de exercícios físicos não só ajuda na prevenção desses transtornos, como também pode reduzir sintomas em pacientes que já sofrem com doenças mentais.
Por fim, o sedentarismo é abordado sob a perspectiva dos aspectos mentais, destacando como a falta de atividade física pode influenciar na relação do indivíduo com o mundo, podendo levar a quadros de depressão, ansiedade e insatisfação crônica. A tecnologia e a passividade podem contribuir para o afastamento do indivíduo do mundo real, prejudicando sua capacidade de atuação e adaptação. Apesar da importância da atividade física para a saúde mental, é ressaltado que a mudança de hábitos e a busca por autoconhecimento são essenciais para enfrentar os desafios emocionais e mentais decorrentes do sedentarismo.