Após um ano de sua criação, a terceira aldeia indígena de Caldas, a Kiriri Wakonã, localizada no bairro Taquari, enfrenta um embate judicial pela posse das terras com a Companhia Brasileira de Alumínio. Com 18 indígenas e conquistas como energia elétrica e uma escola, a aldeia busca a posse definitiva do território, enquanto a empresa alega ser a proprietária legal das terras ocupadas.
A Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) acompanha o caso e defende a especificidade indígena, aguardando estudos para identificar o território. Enquanto isso, a aldeia continua sua luta, buscando mais estrutura e novas conquistas. A Justiça Federal determinou que a Funai não é parte envolvida no processo, deixando a decisão sobre o caso a cargo da Justiça Estadual.
Com prazo até 18 de junho para manifestações da companhia e da aldeia, o processo de reintegração de posse encontra-se temporariamente parado na Justiça Federal. A aldeia Kariri Wakonã persiste na busca por reconhecimento de suas terras e direitos, enquanto a empresa de alumínio mantém sua posição de que o imóvel foi ocupado ilegalmente.