Um estudo detalhado sobre as mortes causadas pela dengue em São Paulo revelou que a população acima de 65 anos e as mulheres são as principais vítimas da doença. Entre janeiro e maio de 2024, o estado registrou 680 mortes, sendo 55% delas de idosos e 357 de mulheres. A capital, com 121 óbitos, representa quase 18% do total de mortes, enquanto os casos da doença ultrapassaram 1 milhão no estado, com a capital respondendo por cerca de 32% desse número.
A análise dos dados também apontou que a faixa etária com maior mortalidade é a de 65 a 79 anos, seguida pelos idosos com mais de 80 anos. As mulheres foram as mais afetadas, totalizando 357 óbitos em comparação com 321 de homens. Além disso, a média de tempo entre o início dos sintomas e a morte foi de nove dias, com o máximo registrado de 101 dias. Nas cidades, todos os bairros da capital paulista seguem em situação de epidemia, com critério de mais de 300 casos por 100 mil habitantes para configurar tal condição.
Diante do cenário preocupante, a cidade de São Paulo ampliou a vacinação contra a dengue para todos os postos de saúde, buscando conter a propagação da doença. Com a maioria das mortes ocorrendo na faixa etária acima de 65 anos e nas mulheres, medidas de prevenção e monitoramento se tornam essenciais para lidar com a situação. A análise dos óbitos por dengue em São Paulo ressalta a importância de políticas de saúde pública eficazes e campanhas de conscientização para combater a disseminação do vírus.