O Brasil tem se destacado como um refúgio para pessoas LGBTQIA+ que fogem da perseguição em seus países de origem, onde podem enfrentar pena de morte ou prisão devido à sua orientação sexual e identidade de gênero. O processo de refúgio, que tradicionalmente passa por várias etapas, foi simplificado pelo Ministério da Justiça para aqueles que pertencem a esse grupo, eliminando a entrevista presencial e agilizando o reconhecimento dos refugiados. Essa medida resultou na simplificação de 41 processos e na garantia de proteção e acolhimento mais rápidos para aqueles que buscam segurança no Brasil.
A importância do acolhimento e das políticas públicas para refugiados LGBTQIA+ no Brasil é ressaltada por organizações como a ONG LGBT+ Movimento, que oferece apoio social, jurídico e educacional para essas pessoas. A atuação do governo e da sociedade civil é fundamental para garantir que os refugiados se sintam parte do país e tenham acesso aos direitos e serviços essenciais, como assistência médica pelo SUS e permissão para trabalhar legalmente. Especialistas destacam a necessidade de um esforço conjunto para proporcionar um acolhimento eficaz e inclusivo, permitindo que os refugiados reconstruam suas vidas com segurança e dignidade no Brasil.
Os relatos de refugiados como Navid Manafi Rasi e Matheus Jade Esseyah evidenciam a importância do acolhimento humanitário e do reconhecimento da diversidade no país. Enquanto no Brasil encontram a oportunidade de viver sem medo e serem reconhecidos como seres humanos, nos seus países de origem enfrentavam discriminação, violência e até mesmo ameaças de morte. A simplificação do processo de refúgio e o apoio de instituições e da sociedade civil têm sido essenciais para garantir um recomeço seguro e digno para aqueles que buscam proteção no Brasil.