A Federação Internacional de Futebol anunciou em Bangkok, na Tailândia, que todas as 211 associações filiadas serão obrigadas a incluir punições específicas ao preconceito racial em seus códigos disciplinares. As medidas visam combater o racismo no esporte, podendo até resultar na derrota do time associado a atos racistas cometidos por jogadores ou torcedores. No Brasil, onde o racismo é crime, a CBF já prevê penalidades que vão desde multas até a perda de pontos desde 2023.
Além disso, a Fifa consultou jogadores ao redor do mundo, incluindo o brasileiro Vini Jr., vítima de insultos racistas na Espanha, antes de criar as propostas. Um novo gesto simbólico foi introduzido para denunciar insultos racistas durante os jogos de futebol, com os jogadores cruzando os braços na altura dos punhos e os dedos esticados. Esse gesto servirá para alertar os árbitros sobre atos racistas, demonstrando o compromisso do esporte na luta contra o racismo.
O ex-jogador Cafu ressalta a importância de leis severas contra o racismo e a utilização do futebol e dos atletas como ferramentas para combater esse mal da humanidade. Além disso, o Congresso da Fifa se prepara para eleger a sede da Copa do Mundo feminina de 2027, com o Brasil sendo forte candidato devido à estrutura deixada pela Copa do Mundo masculina de 2014. A candidatura brasileira enfrenta apenas uma concorrente, formada por Alemanha, Holanda e Bélgica.