Dois acusados foram condenados a penas totalizando mais de 40 anos pelo assassinato do advogado criminalista Alexandre Mauro Barra, ocorrido em dezembro de 2022, em Minas Gerais. Edson Gonçalves de Assis e Thiago Silva Vieira receberam sentença por homicídio triplamente qualificado, ocultação de cadáver e furto, após um julgamento que se estendeu durante a noite. O Ministério Público planeja recorrer para aumentar as penas dos réus.
As investigações revelaram que o crime foi arquitetado por um amigo íntimo da vítima, motivado por uma dívida de cerca de R$ 200 mil. O advogado foi atraído para uma emboscada em uma casa, onde foi enforcado e posteriormente enterrado no quintal de outra residência. O homicídio foi planejado em detalhes, visando a redução de dívidas relacionadas a agiotagem. A delegada responsável pelo caso destacou a participação de outros envolvidos no crime, que permanecem presos aguardando julgamento de recurso.
A cronologia do crime revela a complexidade e a premeditação dos atos, desde a reunião dos envolvidos para planejar o assassinato até a tentativa de ocultar o corpo concretando o quintal da casa. O desfecho do caso só foi possível após a prisão dos suspeitos e a descoberta do corpo do advogado. A trama envolvendo a morte de Alexandre Mauro Barra chocou a comunidade local e levantou questões sobre a segurança e a justiça no sistema judiciário de Minas Gerais.