No primeiro trimestre de 2024, o Maranhão registrou um aumento de 1,3% na taxa de desemprego, atingindo 8,4%, marcando o segundo trimestre consecutivo de crescimento. Os setores mais afetados foram comércio, reparação de veículos, administração pública e serviços sociais, que perderam postos de trabalho em comparação com o último trimestre de 2023. Além disso, o estado é um dos três com a maior taxa de desalentados, chegando a 12,6%.
A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua Trimestral, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostrou que o Maranhão não está sozinho nessa situação, com estados como Acre, Bahia, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo também enfrentando aumentos na taxa de desemprego. A média nacional de desemprego no último trimestre foi de 7,9%, indicando um cenário preocupante em diversas regiões do país.
Apesar da alta do desemprego, o Brasil teve um resultado relativamente melhor no primeiro trimestre de 2024, com uma taxa de desemprego de 7,9%, um aumento de 0,5 ponto percentual em relação ao trimestre anterior. Mesmo com o crescimento, esse foi o melhor resultado para o período desde 2014. O número absoluto de desocupados no país cresceu 6,7% em comparação com o trimestre anterior, atingindo 8,6 milhões de pessoas, enquanto a população ocupada teve uma queda de 0,8% no mesmo período.