O Censo 2022 divulgado pelo IBGE revelou dados impactantes sobre a realidade educacional e demográfica do Brasil. Com destaque para a taxa de analfabetismo, que atinge 7% da população com 15 anos ou mais, sendo o Nordeste a região mais afetada, com índice de 14%. O levantamento também evidenciou desigualdades na educação entre raças, regiões e faixas etárias, refletindo a necessidade de políticas públicas mais inclusivas e eficazes.
Além disso, o Censo trouxe informações sobre a composição demográfica do país, mostrando que o Brasil possui 203 milhões de habitantes, com um perfil cada vez mais feminino e envelhecido. Destaca-se o aumento do número de mulheres, que representam 51,5% da população, e a elevação da idade mediana para 35 anos. O levantamento também revelou um crescimento significativo na população indígena e quilombola, sinalizando a importância de reconhecer e valorizar a diversidade étnica e cultural do país.
Outros dados relevantes incluem a identificação de mais indígenas, o aumento da população preta em relação aos brancos, a concentração de templos religiosos em relação a hospitais e escolas, a volta do termo “favela” após 50 anos, e a preocupante falta de saneamento básico e abastecimento de água em parte significativa da população. Essas informações evidenciam a complexidade social e as disparidades presentes no Brasil, ressaltando a importância de políticas que promovam a igualdade, a inclusão e o desenvolvimento sustentável para todos os cidadãos.