Estudantes da Fundação de Apoio à Escola Técnica (Faetec) de Quintino, no Rio de Janeiro, denunciam a precariedade da infraestrutura da unidade, destacando problemas como poças d’água, goteiras, janelas quebradas e falta de manutenção. Além disso, os laboratórios enfrentam escassez de recursos, levando professores a custear materiais do próprio bolso. A falta de profissionais também é um obstáculo, com alunos relatando aulas vagas devido à ausência de professores, o que prejudica seu aprendizado e progressão acadêmica.
A situação precária na Faetec de Quintino não apenas afeta o ambiente físico, mas também impacta a autoestima e o desenvolvimento dos alunos. Diante do abandono e da falta de estrutura adequada, os estudantes se sentem desamparados e questionam como ter acesso a uma educação de qualidade sem uma infraestrutura favorável. A Defensoria Estadual interveio, protocolando uma ação civil pública para que o Governo do Rio de Janeiro apresente e execute um plano de reestruturação na instituição, enquanto a Faetec afirma estar tomando medidas para resolver os problemas estruturais e de falta de professores.
Mesmo diante das medidas anunciadas pela Faetec, as questões estruturais na unidade continuam sendo motivo de preocupação. Enquanto a Defesa Civil estadual e municipal se eximem de responsabilidades, os estudantes clamam por uma solução imediata para garantir um ambiente propício ao aprendizado e ao desenvolvimento educacional. O Governo do Estado ainda não se pronunciou sobre a situação, deixando em aberto a resolução dos problemas enfrentados pelos alunos da Faetec de Quintino.