No Dia Internacional de Luta pela Eliminação da Discriminação Racial, comemorado nesta segunda-feira (21), a Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus), pasta responsável pelas políticas de igualdade racial no DF, lança um vídeo de combate ao racismo no comércio, que pode ser conferido nas redes sociais da secretaria.
“Quando falamos em eliminação da discriminação racial, queremos dizer que todos os tipos de intolerância relacionados a etnia ou cor de pele devem ser combatidos com afinco” — Marcela Passamani, secretária de Justiça e Cidadania
A ideia é que a população também possa utilizar as redes sociais como instrumento contra as injustiças de que são alvo os grupos sociais mais vulneráveis, abrindo, dessa forma, caminhos para o surgimento de conversas sadias e respeitosas no ambiente de trabalho, em casa e nas escolas.
“Quando falamos em eliminação da discriminação racial, queremos dizer que todos os tipos de intolerância relacionados a etnia ou cor de pele devem ser combatidos com afinco. A data reforça essa luta contra o preconceito e o racismo em todo o mundo. Para que possamos ressaltar a importância de reconhecer os direitos humanos para todos e todas”, explica a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani.
Contextualização histórica
A data foi criada pela Organização das Nações Unidas (ONU), em memória das vítimas do Massacre de Shaperville, África do Sul. Há 62 anos, tropas do exército abriram fogo contra uma população de aproximadamente 20 mil sul-africanos que protestavam pacificamente contra a institucionalização do apartheid, deixando 69 pessoas mortas, mais outras 186 feridas.
“Quando penso em África do Sul, me vem a figura grandiosa de Nelson Mandela. Mesmo diante de tanta desumanidade, Mandela respondeu à sociedade com seu ativismo pela paz. Não queremos que o racismo nos vença aqui nem em nenhum outro lugar do mundo. Sigamos nos inspirando nos nossos melhores exemplos”, destaca o subsecretário de Políticas de Direitos Humanos e Igualdade Racial da Sejus, Juvenal Araújo.
A Sejus também enfatiza a importânca da educação de crianças e adolescentes, para que não reproduzam o racismo recreativo ou estereótipos negativos relacionados aos negros e haja o incentivo de pais e professores sobre a equidade proporcional de negros e negras.