Na edição de ontem sexta-feira (03), o Jornal Nacional mostrou que Ministério Público de São Paulo pediu a abertura de um inquérito para apurar as acusações contra o arquiteto. Ele é acusado de estupro por duas mulheres e de tentativa de estupro por outra. Os crimes teriam acontecido em eventos da InterFAU, jogos universitários que reúnem alunos de faculdades de arquitetura e urbanismo.
Prior foi participante do BBB 20, eliminado do programa nesta terça-feira após enfrentar Manu Gavassi e Mari Gonzalez no paredão. A votação atingiu número recorde do programa, ultrapassando mais de 1 bilhão de votos.
Acusações
Os casos foram divulgados nesta sexta-feira pela revista “Marie Claire”, que afirma ter tido acesso exclusivo ao documento que embasa o pedido de investigação e aos depoimentos. A reportagem de Universa confirmou as informações com a advogada das mulheres, Maira Pinheiro, que também concedeu entrevista ao JN.
O documento foi protocolado como notícia crime no Departamento de Inquéritos do Fórum Central Criminal em 17 de março de 2020 pelas advogadas Maira Pinheiro e Juliana de Almeida Valente. O objetivo é que se abra uma investigação criminal pela polícia a partir dos relatos das mulheres.
A comissão organizadora do InterFAU confirmou, em nota divulgada hoje, que Prior foi proibido de participar de atividades envolvendo o evento em 2018, após terem recebido denúncias de “assédio” e “crime sexual” contra ele.
Ele nega
Em vídeo o arquiteto afirmou ser inocente das acusações. “Estou muito chateado mesmo, muito chateado. Desconheço de todos os fatos apresentados. Nunca cometi nenhuma violência sexual contra ninguém. Sou inocente, sou inocente. E o que me deixa mais chateado é saber que depois que entrei na casa, as pessoas apresentaram denúncias pesadas contra mim. Os meus advogados estão tomando todas as providências”, diz ele no vídeo.
A defesa de Prior, em nota, disse que ele está “à disposição das autoridades para qualquer tipo de questionamento.”
Fonte: UOL
Fotos: DivulgaçãoGloboplay