De acordo com informações apuradas pelo site UOL, o ex-ministro da Justiça e Segurança Pública Sergio Moro começou, por volta das 14h20 de hoje, a prestar depoimento em Curitiba, no inquérito que apura se o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) cometeu crimes por interferência na Polícia Federal.
O secretário-geral da seccional paranaense da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), Rodrigo Sánchez Rios, e mais três advogados de um escritório criminalista acompanham o ex-ministro.
“O depoimento não tem hora para acabar”, disse ao UOL um dos defensores de Moro.
O depoimento é também acompanhado pelo delegado federal Igor Romário de Paula, diretor de Investigação e Combate à Corrupção (Dicor/PF). O delegado chefiou a equipe de policiais federais que atuaram na Operação Lava Jato, cujos processos em primeira instância eram presididos por Moro, quando ele era juiz federal.
Três procuradores da República e dois delegados federais da SINQ (Serviço de Inquéritos da Dicor/PF) conduzem o depoimento.
O depoimento se realiza em uma sala ampla da sede curitibana da PF. Os participantes mantêm uma distância de pelo menos 1,5 m uns dos outros. Todos os presentes usam máscaras.
Durante a manhã, apoiadores de Bolsonaro e de Moro, se concentraram em frente à sede da PF em Curitiba.
Os dois grupos começaram a trocar insultos e um dos manifestantes (não se sabe integrante de qual grupo) chegou a agredir um cinegrafista da RIC TV (afiliada da Record no Paraná). Policiais militares intervieram e controlaram a confusão.
Fonte: Flávio Costa e Eduardo Militão
Do UOL, em São Paulo e em Brasília
Foto: Marcos Correa/PR