Representada pelo seu presidente, Maione Padeiro, a Associação Comercial, Industrial e Empresarial da Região Leste de Aparecida de Goiânia (ACIRLAG) voltou a se posicionar sobre as ações de contingencias adotada pelo Governo Estadual no combate ao coronavírus. A preocupação agora é com o anunciou feito pelo governador, Ronaldo Caiado (DEM) na manhã de hoje (11) de que na próxima quarta-feira (13) um novo decreto pode voltar a determinar o fechamento de várias atividades, consideradas não essenciais.
“Ficamos muito preocupados porque muitos comerciantes que já estavam começando a reerguer agora vão amargar o prejuízo. Por outro lado percebemos que eles estão cumprindo as normas sanitárias, mas a população mão colabora, vemos ruas com muita aglomeração, supermercados abarrotados e pessoas sem máscaras. Lamentamos este decreto, mas entendemos que é para o bem de todos”, ressaltou Maione.
Ele lembra que a ACIRLAG lutou pela flexibilização do funcionamento de várias atividades como distribuidoras de bebidas, salões de beleza, óticas, ferragistas, motéis, lojas de materiais de construção, clínicas odontológicas, óticas e vários outros. “O governador atendeu nossa solicitação, mas agora podemos perder todo este trabalho que fizemos”, lamentou.
Maione teme ainda que se a população não colaborar, assim como outros estados, Goiás poderá adotar o regime lockdown (bloqueio total de uma região). “Lamentamos pela classe empresarial, mas entendemos a parte sanitária. Estamos tão pertos de uma vacina, acho que a população só precisa de um pouco mais de colaboração e paciência”, defende Maione.
O presidente da ACIRLAG também vê com preocupação a disputa política diante do combate ao coronavírus. “Estados e municípios precisam falar uma mesma língua para evitarmos situações como ocorreram em outros países, se não vamos ter de enfrentar um lockdown e um colapso no sistema de saúde goiano”, alerta.
Diante do atual cenário, Maione já iniciou contato com lideranças políticas e de associações empresarias para levar sugestões ao governador e evitar um dano maior para a economia. “Assim como temos feito vamos manter o diálogo. O governador é um técnico no assunto, mas também sensível as nossas demandas”, finaliza.