Em tempos de pandemia já tornou-se prática o olhar atento da população às manifestações corporais das pessoas, uma vez que muito do que se via, até então, eram mensagens faladas, lidas nos lábios hoje cobertos por máscaras.
Práticas milenares que agora são notadas, vistas sob a visão de uma população desnorteada, à procura da normalidade perdida. Falta liberdade, estabilidade e a tal luz no fim do túnel.
Quando teremos de volta, por exemplo, a pujança da cidade que cresce acima da média, os incrementos que ajudam a movimentar a economia do Estado, a população com emprego e renda garantidos? São algumas das perguntas que os aparecidenses fazem.
O que vemos até então são os governos estadual e municipal buscando saídas que consigam conter o avanço do vírus. Pandemia controlada e sistema de saúde fora do risco de colapso garantem a permanência de funcionamento das empresas.
Com isso a economia, aos poucos, volta a ter estabilidade, as pessoas retomam as atividades laborais e Aparecida volta a ser a cidade que ao longo dos tempos se construiu pela força e suor de seus filhos e daqueles que a adotaram como lar.
E quando tudo isso passar as boas práticas devem permanecer. A exemplo do altruísmo, o zelo pela coletividade, a importância dada às coisas corriqueiras que, com o passar dos tempos e a modernidade, deixaram de ter importância em nossas vidas.
Voltaremos a ser e ter uma Aparecida que movimenta o turismo de eventos, que expande seus polos industriais, de comércio forte e competitivo, que emprega milhares de aparecidenses, goianienses, goianos. Não à toa somos hoje a segunda maior cidade goiana.
Dados do IBGE em dezembro de 2019 apontam que nossa cidade é um dos três municípios goianos entre os 100 maiores PIB’s do país. Em comparação com as cinco maiores economias de Goiás, Aparecida cresceu 122%, enquanto a capital do Estado teve alta de 69%; Anápolis, apenas 28%; Catalão subiu 24% e Rio Verde atingiu 113%.
E essa Ascensão foi parada momentaneamente. Isso porque tão logo a normalidade volte a imperar, o povo de Aparecida, empresários, entidades de classe como a Associação Comercial, Industrial e Empresarial da Região Leste de Aparecida de Goiânia (Acirlag) serão o grande motor desenvolvimentista da região e do nosso Estado.
E voltando às boas práticas, que saibamos falar mais com os olhos. Olhos estes que já enxergam um futuro próspero, de mais desenvolvimento e vida digna aos aparecidenses. Livres da pandemia, mesmo que ainda de máscaras.
É que aprendemos mais em tempos difíceis. Vislumbramos mais oportunidades em eras de adversidades. Deixamos de ser acomodados e contribuímos com o futuro da nossa casa, Aparecida de Goiânia.
Maione Padeiro é presidente da Associação Comercial, Industrial e Empresarial da Região Leste de Aparecida de Goiânia (ACIRLAG )