A ex-diretora da Associação dos Feirantes de aparecida (Afag), Camila Rosa tem sido vítima constante de notícias falsas por meio de redes socias e aplicativos de conversa. Como representante da categoria, ela sempre foi defensora da flexibilização do funcionamento das feiras no município, com segurança sanitária, mas segundo ela, seu nome está sendo utilizado de forma indevida por pessoas maldosas.
Umas das notícias falsas e de áudios em grupos de whatsapp dão conta de que o escalonamento que atingiu as feiras de Aparecida é de responsabilidade da própria Camila. “Nunca solicitei qualquer medida que viesse prejudicar a minha categoria, muito pelo contrário, vim da feira, nasci na feira e na feira vou morrer, defendendo meus companheiros”, garante Camila.
A diretora da Afag também conta que se quer participou da reunião que definiu o escalonamento das feiras em aparecida. “Na ata dessa reunião nem consta minha assinatura porque eu nem participei e também não tenho poder para tomar uma decisão como esta. São mentiras que espalharam com meu nome para manchar minha história com meus irmãos feirantes”, acrescenta.
Além das notícias falsas, Camila Rosa também tem sido vítima de ameaças verbais e físicas, o que pode caracterizar crime de gênero e intimidação política, já que é público e notório que ela é pré-candidata a vereadora. “Eles acham que porque sou mulher podem me intimidar com mentiras, mas não vão conseguir. Nós mulheres estamos cansadas deste tipo de violência, se querem me vencer não será no tapetão”, protesta.
Camilla já juntou todo material das fake news e os áudios, que serão periciados pela polícia para identificar os autores, onde serão tomar as medidas judiciais cabíveis. Os acusados podem responder por crimes de calunia, ameaça, difamação e injuria, que pode resultar em prisão dos responsáveis.