Se existia alguma dúvida acerca da importância do trabalho desenvolvido pelos profissionais da saúde no mundo, podemos dizer que a pandemia do novo coronavírus pôs luz aos verdadeiros heróis que se arriscam todos os dias para salvar milhões de vidas. Diante dos casos, que não param de crescer, eles são os primeiros, da linha de frente, que estão mais expostos.
E não é somente o contágio pela Covid-19 que coloca em risco a vida desses profissionais. Trazendo o assunto para a nossa realidade brasileira, a verdade é que o país está longe de estar preparado para enfrentar uma emergência em saúde pública como esta que vivemos. E os problemas não são pontuais, mas históricos e crônicos.
Faltam profissionais, aparelhos, instrumentos, equipamentos. E, diante de uma sociedade saturada de paciência, falta também respeito. Um exemplo claro disso é o caso do médico que foi agredido por uma jovem no último sábado (11). O caso ocorreu no Cais do Bairro Goiá, em Goiânia, quando a paciente, de 19 anos, ficou irritada pela espera no atendimento.
Descartados os raríssimos casos em que é verificada negligência por parte dos profissionais em saúde, o momento é de gratidão. Gratidão pelo trabalho que vai além. Que é feito, em muitos locais e ocasiões, sem o mínimo de salubridade e condições técnicas adequadas.
Os esforços começam pelos secretários de saúde, equipes, como no caso de Aparecida de Goiânia, que notadamente vemos o titular da SMS, Alessandro Magalhães, trabalhar diuturnamente no enfrentamento da Covid-19. Ele, além da Pasta, chefia o Comitê de Enfrentamento à doença.
E não poderia deixar de estender esse reconhecimento aos corpos clínico, administrativo e técnico da Unidade de Pronto Atendimento Geraldo Magela (Padeiro). A unidade presta um trabalho de excelência à população da regiãoleste, Aparecida e até pessoas da capital que buscam tratamento no local.
Por todos esses motivos (e outros tantos), a nossa homenagem, respeito e gratidão aos médicos, enfermeiros, técnicos, biomédicos, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, psicólogos, psicanalistas, psiquiatras, radiologistas, farmacêuticos, nutricionistas entre outros profissionais que, diante de tantas adversidades, vão além. Se doam.
Em tempos de pandemia pelo novo coronavírus, vale o risco de assumir o discurso clichê de que nossos heróis (verdadeiros) não são aqueles do cinema, dos quadrinhos, mas essas pessoas que se arriscam para salvar vidas. Aos que seguem na ‘luta’, desejamos sorte e sucesso. Aos que, infelizmente, foram vítimas da doença, obrigado. Aplausos…
Maione Padeiro é presidente da Associação Comercial, Industrial e Empresarial da Região Leste de Aparecida de Goiânia (ACIRLAG)