O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, durante o ato “Democracia Inabalada” no Congresso Nacional, reiterou sua postura firme contra os distúrbios de inspiração golpista ocorridos em 8 de janeiro, afirmando que os responsáveis devem ser exemplarmente punidos, descartando qualquer perdão ou anistia. Lula destacou que não há espaço para impunidade quando se trata de ameaçar a democracia e seu próprio povo, alertando que o perdão poderia incentivar futuros atos terroristas. Embora sem citar nominalmente Jair Bolsonaro, Lula atribuiu a um “ex-presidente golpista” a responsabilidade pelos tumultos nas sedes dos Três Poderes, alegando que esse ex-presidente incentivou a ação por meio de suas redes sociais.
O ex-presidente também criticou veementemente o papel das redes sociais, argumentando que a regulação rigorosa dessas plataformas é essencial para a segurança da democracia. Ele ressaltou que a disseminação de mentiras, desinformação e discursos de ódio desempenharam um papel central nos eventos de 8 de janeiro. Lula enfatizou que se o golpe tivesse tido sucesso, o Brasil enfrentaria um caos econômico e social, com o país isolado internacionalmente. Ele também alertou que, em um cenário alternativo, autoridades poderiam enfrentar represálias públicas. Por fim, Lula elogiou a coragem dos parlamentares, ministros do Supremo Tribunal Federal e as forças de segurança que garantiram a defesa da democracia no Brasil, enquanto sublinhava a necessidade de continuar aprimorando a democracia para combater a desigualdade e promover estabilidade política.