O número de afogamentos nas praias do estado do Rio de Janeiro teve um aumento alarmante de 320% em um ano, de acordo com levantamento realizado pelo Corpo de Bombeiros. Nos primeiros oito dias de 2023, foram registrados 491 casos, enquanto no mesmo período de 2024, foram realizados 2.064 resgates. Esse aumento é atribuído a fatores como as condições climáticas mais desfavoráveis, incluindo ventos e correntes de retorno mais fortes, e a falta de precaução dos banhistas. Dois jovens perderam suas vidas no último domingo (7) nas praias da capital, exemplificando a gravidade da situação.
A profundidade das praias da Zona Oeste do Rio de Janeiro, juntamente com as fortes correntes, forma áreas de alto risco que têm resultado em tragédias de afogamento. Além disso, o texto destaca a importância das orientações fornecidas pelo Corpo de Bombeiros para garantir a segurança dos banhistas. As estatísticas revelam que, apesar do aumento nos resgates, houve uma redução significativa no número de crianças perdidas nas praias em 2024, em comparação com o ano anterior. A busca por um menino de 6 anos que desapareceu na praia da Barra da Tijuca ainda está em andamento, com a principal suspeita sendo um possível afogamento.
Diante dessas estatísticas preocupantes, os Bombeiros do RJ divulgaram uma série de orientações para evitar afogamentos, enfatizando a importância de respeitar as sinalizações, não entrar onde houver bandeira vermelha, evitar nadar à noite e manter uma distância segura das crianças no mar. Além disso, alertam que, ao testemunhar alguém se afogando, a melhor ação é chamar imediatamente o Corpo de Bombeiros e tentar lançar objetos flutuantes para ajudar na flutuação. A segurança nas praias do Rio de Janeiro se tornou uma preocupação urgente, requerendo atenção e precaução de todos os frequentadores.